domingo, 2 de outubro de 2011

No dia que ela voltou a plantar...

Ponto de fuga é o conhecimento que vai de mansinho, como na capoeira. Angola é o nome das galinhas que ainda foge lá pelos quintal da Dona Raimunda (tão acinzentado, empedrado, endurecido, permitido por ela pra um dos seus filhos que inventou de não sujar os pés de terra). Mas, num é que ela veio visitar umas de suas filhas, a menor, a fugida (na época que nem tinha celular)! Viu, num pedacim de terra do henrique jorge, tantas cores possíveis. Aquelas bananeiras, a roseira! Babosa...! Depois a grama que se levantou dum filetim. O quintal que era só pedra e toren e urtiga e, no cantim que começou o composto, um galim, a dona galinha, os pintim (que horros, esqueci os nomes deles). E, nesse caminho? Quantas coisas tinha! Poesia, flor graffitada na parede, roda de tudo que é tamanho espalhada na casa. Sem falar dos maluco. Passou os dias... Aqui, foi até no Titamzim, na Caucaia? Não teve outra pru Pará, arranjou o balde, boltou terra dentro e voltou a cultivar. Flores.

Um comentário:

  1. dois rostos
    caminhos desenhados
    uma com veredas profundas,montes de lembranças
    outra lisos caminhos,escorrega-vidas...


    sil

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