segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Butando Buneca.


Atenção pessoal! AtenÇÃo AtençÃO!!!

Vai começar o queréqué!!! A fuleragem!

O melhor espetáculo da Lua...
O drama mais floreado do universo!
A comédia mais realista de vênus!

E hoje tem cantoria???
-Tem sim sinhora!!!

E hoje tem batucada???
-Tem sim sinhora!!!

E hoje tem Poesia???
Tem sim sinhora!

Simbora, que o teatro vai comEçAR!!!!

LOucAS!!!
IeeIIIIEEEiii Iá iÀ !


P.S: (Foto tirada no encontro em salvador)

domingo, 30 de outubro de 2011

LÔucas cirandeiras...

Pelo Amor LIVRE

Eu prometo não te prometer nada
Nem te amar para sempre
Nem não te trair nunca
Nem não te deixar jamais

Estou aqui, te sinto agora
sem máscaras nem artifícios
e enquanto for bom para os dois/duas (ou mais)
que @ outr@ fique

Nada a te oferecer, exceto eu mesm@
Nada a te pedir, exceto que sejas quem tu és
A verdade é o que temos de melhor
para compartilhar um com @ outr@

Tuas coisas continuam tuas
e as minhas, minhas.
Não nos mudaremos na loucura de tornar eterno
esse breve instante que passa

Se crescermos junt@s,
ainda que em direções opostas,
saberemos nos amar como somos
e não teremos medo ou vergonha um/a d@ outr@

Não te prendo e não permito que me prendas
Nenhuma corrente pode deter o curso da vida
Quero que sejas livre como eu próprio quero ser

Companheiras de uma viagem
que está começando
cada vez que nos encontramos novamente






(Foto tirada em arembepe-bahia num encontro lunático)
Foto: Marizete.

domingo, 2 de outubro de 2011

Totem das Bichas

No dia que ela voltou a plantar...

Ponto de fuga é o conhecimento que vai de mansinho, como na capoeira. Angola é o nome das galinhas que ainda foge lá pelos quintal da Dona Raimunda (tão acinzentado, empedrado, endurecido, permitido por ela pra um dos seus filhos que inventou de não sujar os pés de terra). Mas, num é que ela veio visitar umas de suas filhas, a menor, a fugida (na época que nem tinha celular)! Viu, num pedacim de terra do henrique jorge, tantas cores possíveis. Aquelas bananeiras, a roseira! Babosa...! Depois a grama que se levantou dum filetim. O quintal que era só pedra e toren e urtiga e, no cantim que começou o composto, um galim, a dona galinha, os pintim (que horros, esqueci os nomes deles). E, nesse caminho? Quantas coisas tinha! Poesia, flor graffitada na parede, roda de tudo que é tamanho espalhada na casa. Sem falar dos maluco. Passou os dias... Aqui, foi até no Titamzim, na Caucaia? Não teve outra pru Pará, arranjou o balde, boltou terra dentro e voltou a cultivar. Flores.

#'aess cirandeeeiras ~@*

escrever (como quem faz cartas) é diferente


Estou toda empatacada. As feridas secam, ardem. Um rito de passagem (depois que entreguei a #$%¨!&). Primeiro, as bolhas. Ops, Mulittle dá o toque: - podem ter sido de óleo quente. Bá! Isso! - Foi... dá onde? Me vi indo lá mexer no bife amilaneza dos senhores meus pais, pra quê!? Só pra ver. Mó paia. E, menos mal.

Depois, as manchas. Vermelhas, destacadas, harmoniosas, no mei dos peito, nas cocha, no pescoço, na nuca. Ploc Poc. Poxa, galera decasaí ainda diz que já tinha pegue. E fui, boba, brincar com o Pedrim! Ah, se exploda. Foi ótimo. Mas o rito começa quando se está doente de verdade. E, para não ter o contágio, esse corpo probido; ficamos reservados.

No meio do quê? Ivânia me liga, Encontro do Ciclovida! Saio do Muquifo, Escambo! 20 dias pra... Cadê o Crato? Nhãaaaaaaaaaaaaaaaa. Jijoca? Blum.

Hoje, frutas. Ontem, cachimbo (que parece mais uma chaminé, com o bambuzim e tudo). Hoje, Balquilcia. Ontem, uma viada (tomando cumprimido, o que é isso?). Sorte foi a bicha que me orientou. Toda doidinha na casa. Muita re-cikl-agem!

E Nhéeem, vou a lugar nenhum. Só o agora. Está massa. Não tem mais nóia de: quê? aonde? quando, ai, escreve! imprime! espera! nóoooia. Já sinto minha espiração de volta. É linda, frivola... Uhhh, faz meu corpo vibrar.